Fofokpusculo

Quando eu virei...



Quando acordei me senti estranha, estava com uma dor rasgando a minha garganta. Rapidamente percebi que essa dor era sede; mais sede de sangue!


Como isso era possível?O que eu tinha virado?Alguma espécie de animal selvagem com uma sede insaciável?Porque eu não me lembrava de nada?

Daí que me ocorreu a lembrança: um acidente. Horrível por sinal. Só me lembro de uma batida e depois... Nada.

Nesse meio tempo percebi que não demorei nem meio segundo para pensar tudo isso. E também percebi que minha sede estava maior, pois eu estava sentindo um cheiro deliciosamente doce algo como SANGUE HUMANO. Olhei para trás e vi que eu estava em uma rodovia muito movimentada.Minha garganta ardia cada vez mais enquanto as pessoas passavam.Claro que a sede era de matar.Claro que eu sentia que eu podia matar qualquer um mesmo sem saber o que eu era.Mais recuei.estava com uma sensação estranha, parecia que alguém me dizia que isso era errado.Errado?Mais como fazer isso parar?

Com muito medo sai correndo. O que?Eu estava correndo rápido?Isso era impossível!

Segundos depois senti outro cheiro. Não era um cheiro tão delicioso como o sangue humano mais era sangue. Naquele momento comecei a caçar. Qualquer coisa é melhor que essa dor. Cada vez mais que eu corria mais sede eu sentia. Podia escutar os batimentos cardíacos da minha pobre presa. Quando o cheiro estava mais perto parei e observei: era um leão da montanha.

Tentei parar de pensar em sede – o que era impossível – mais me concentrei:

Bom se eu estou com sede, –não pouca– eu devo ou estar louca ou...... IMPOSSÍVEL

Será q-que eu s-sou uma vampira!!!

Mais como?Por quê? Como eu não me lembrava de nada?

Logo percebi que quanto mais perto eu estava do leão mais a sede batia, então parei um segundo, respirei e ataquei

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Quando a noite chegou, eu percebi que não estava com sono e nem com tanta sede – claro depois daquele leão, e bom, do veado, e do cervo claro que eu não tinha que estar com muita sede – e continuei a pensar nas coisas que me vieram à cabeça.


Autora: Future